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Notícias

Câncer no Reto

13/08/2017 em Notícias

As condutas e incertezas no câncer de reto
No Brasil são diagnosticados cerca de 15 000 novos casos por ano de câncer do reto. Esse tumor deve ser suspeitado e investigado quando a pessoa apresenta sangue e/ou muco nas fezes e também quando tem a sensação de evacuação incompleta. O diagnóstico pode ser feito através de um simples toque retal ou por meio de exame endoscópico. Quando tratado de forma apropriada, em especial nas fases mais iniciais, apresenta bons índices de cura. O tratamento desse tumor depende das suas características e, em geral, é realizado por uma associação de métodos terapêuticos: radioterapia, quimioterapia e cirurgia.
O tratamento clássico é a cirurgia de ressecção do reto. Assim, lesões localizadas até cerca de um a dois centímetros acima do ânus são tratadas com a retirada de segmento do intestino grosso que inclui o reto e seus linfonodos de drenagem. O trânsito intestinal é restabelecido por meio de uma anastomose (sutura) do cólon com o coto retal. Por outro lado, se o tumor estiver invadindo os esfíncteres ou muito próximo a eles, em especial em idosos, com o mecanismo esfincteriano menos competente, a conduta é a amputação de reto com colostomia definitiva. Cerca de 85 a 90% dos tumores de reto são diagnosticados em fase mais avançada, ou seja, envolvendo toda a parede do reto e, às vezes, invadindo órgãos e estruturas vizinhas ao reto. Eventualmente, linfonodos de drenagem que estão ao redor do reto podem estar comprometidos. Nesses casos, o tratamento começa com um esquema de radioterapia associada à quimioterapia, que é denominado de neoadjuvante, e que tem como objetivos reduzir o tamanho do tumor e permitir uma cirurgia mais radical, diminuir o risco de recidiva local do tumor e, em algumas situações, favorecer uma cirurgia onde se possa preservar os esfíncteres anais. Somente depois de 8 a 12 semanas após o término da neoadjuvância é que se realiza a cirurgia, para que seu efeito possa obter os melhores resultados e para que os tecidos normais possam se recuperar. Esse é o padrão ouro atualmente praticado.

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